Hoje, a Profª Marielli nos contou histórias diferentes...
Como estamos trabalhando sobre o trânsito, ela nos contou três causos do livro que escreveu com uma prima...
O CASO DA LAMBRETA
Adelmo Costa
Beber era um dos poucos na localidade que já tinha uma condução motorizada para
seu deslocamento — uma lambreta. Por isso, algumas vezes acabava “quebrando o
galho” de alguns companheiros.
Certa vez,
Irani Bronzatti pediu que Adelmo o levasse num baile de lambreta, porque estava
de olho numa guria, que também iria ao baile.
Irani pagou
Adelmo com uma paleta de porco, que costumavam servir nos bailes. Enquanto
Adelmo comia, Irani dançava.
Na volta, na
garupa da lambreta, Irani contava, empolgado, que tinha ido bem no namoro.
Adelmo não
conhecia direito as estradas que levavam a residência do amigo, mas mesmo
assim, os dois seguiam felizes no meio da escuridão.
De repente,
numa curva, bateram num barranco. Irani voou por cima de Adelmo e foi parar no
alto do barranco, de onde disse:
— Só me diga!!! Não viu que tinha terminado a estrada?
O MOTOCICLO
O ano de 1962
foi o ano de servir no quartel, para Adelmo Costa Beber. Na época, já namorava
Noemia, uma bela jovem, filha de Amélia e Benjamim Zamberlan.
Os encontros
do casal ficavam somente para os finais de semana, quando Adelmo vinha do
quartel de ônibus. A volta para o quartel, no domingo, tinha que ser a pé,
porque o ônibus não chegava a tempo. Algumas vezes, ia para o quartel de
motociclo.
Certa vez,
voltando do quartel com esse moderno meio de transporte, e trazendo na garupa o
irmão Abílio, que estava em
Cruz Alta , eis que um incidente acontece. Abílio sentiu um
calor no meio dar pernas e gritou:
— Essa coisa
tá pegando fogo!!!
E estava
mesmo! Imediatamente os dois desceram do motociclo e…
— Su terra! — gritava Adelmo desesperado, tentando salvar
seu patrimônio.
Jogaram tanta
terra no motociclo que o fogo apagou.
E o resto da
viagem? Foi feito a pé, empurrando o motociclo empoeirado…
Esses jovens… mais sofriam do que aproveitavam a vida…
O PASSEIO DE VALMET
Tia Jody,
como Judith era conhecida pelos íntimos, desejava sempre acompanhar as últimas
tendências da modernidade. Por isso, logo aos 18 anos, após ter aprendido os
primeiros passos de corte e costura com sua mãe Amélia, resolveu fazer um curso
em Cruz Alta ,
para aperfeiçoar sua técnica.
Seu primeiro
modelito foi feito com muito amor e carinho, para impressionar o namorado: um
belo vestido branco com babados e detalhes em vermelho.
Judith morava
em Santa Apolônia
e certo dia foi à cidade de Panambi, acompanhada de seu irmão Etelvino
Zamberlan e de seu cunhado Abílio Costa Beber, para passear, fazer compras e
visitar o namorado Etelvino Costa Beber, que trabalhava na Fábrica de Móveis
Barta. Judith aproveitou a oportunidade para estrear seu belo vestido branco.
O passeio foi
feito com um trator Valmet vermelho, dirigido por Abílio. Etelvino e sua irmã
iam em pé, equilibrando-se numa tábua improvisada na parte traseira do trator.
Empolgados
contando as novidades, andavam distraídos e em alta velocidade. Foi quando,
numa curva, Judith, com as mãos suadas devido ao calor, resbalou e se foi pro
chão.
Seus
acompanhantes nem perceberam o incidente porque riam e conversavam alto. Mais
ou menos uma quadra adiante, deram falta da moça, a qual avistaram sentada no
chão, toda suja, com mãos e joelhos esfolados.
Tia Jody voltou para casa decepcionada com o passeio, frustrada,
sem compras, sem ter visto o namorado e o prejuízo maior: seu vestido novo
estropiado!
Depois de ouvir as divertidas histórias, fizemos desenhos...
Bruna...
Camilly...
Júlia...
Lucky...
Victor...
Aline...
Gustavo...
Luiz...
Mariana...
Miquéias...
Felipe...
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